Coletivo Indra

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(Des)Confiança

Diocese de Quixadá

Minhas amigas mais próximas me acham muito desconfiada. Eu acho injusto, mas não tenho como discordar. De alguma forma a minha desconfiança na vida é proporcional à minha confiança no viver.

O que é confiar? Como confiar no outro na era da superexposição?

Como entender que os nossos princípios éticos não são os mesmos que os dos outros? E que aquilo que você nunca faria com alguém, podem fazer com você?

No sentido social, como confiar numa sociedade tão violenta como a nossa?

Sendo lúcida da Maafa (desgraça coletiva negra), ser desconfiada é uma estratégia de sobrevivência.

Aza Njeri

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