Coletivo Indra

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Isolamento: o Amor e o medo

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É fato que essa pandemia nos jogou na cara fragilidades, tanto de ordem estrutural, como sociedade mesmo (sociais, econômicas, políticas), como de ordem individual (relacionamento consigo e com o outro).

É do relacionamento consigo que eu quero falar.

Mesmo que estejamos trabalhando home office, é como se o barulho das atividades externas tenha diminuído. Sim, ainda existem muitas lives e distrações para fuga e podemos adiar o encontro conosco, mas esse encontro parece mais próximo, como um cronômetro marcando o tempo de tal encontro (tic TAC, tic TAC).

E quando paramos de verdade, nem que seja por alguns segundos, pode ser que venha à sua cabeça sentimentos de raiva, ansiedade, insegurança, impotência e desesperança. Perfeitamente normal! Só que aí mora um perigo conhecido: o de ficar preso somente nesses sentimentos. E, se isso acontece, a consequência é a gente acreditar que a humanidade é apenas uma bosta. O ruim e negativo tem mais força de audiência né?

E além do mais, ainda fica mais tempo em nós. Então, temos que fazer o caminho inverso.

Realmente tem muita ação ruim, mas tem muita ação boa. Tem muita gente boa. Tem muita gente agora se reunindo, fazendo correntes do bem, correntes de solidariedade. Tenho certeza que você conhece pessoas e movimentos assim. Enquanto enxergamos o Amor, enxergamos mais possibilidades, estamos abertos e esperançosos, não encolhidos e fechados pelo medo. Coloco o Amor em letra maiúscula para dar o maior crédito a ele, para que ele possa reverberar mais. Deixe o Amor ficar!

Meu convite é para que todo dia (ou quando se lembrar) feche os olhos, respire profundamente, entre em contato com o amor que você sente pelas pessoas as quais se relaciona, envie desejos positivos a elas, depois envie desejos positivos para você e, por fim, amplie essa vibração a todos da terra.

Com Amor

Carol Cristino

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