No dia de ontem recebemos a triste notícia do falecimento do craque argentino Diego Armando Maradona, aos 60 anos, vítima de uma parada cardiorrespiratória. Em um ano difícil para a humanidade com notícias diárias de milhares de óbitos em razão de uma pandemia, destaca-se a morte de um dos maiores craques do futebol mundial. 

Maradona dispensa apresentações, foi um gênio dentro das quatro linhas, conquistando uma copa do mundo de futebol para nossos ”hermanos” no ano de 1986. Foi um craque dentro dos gramados e polêmico fora deles. São inúmeras as controvérsias que se envolveu. 

Considerado por alguns o melhor jogador de futebol de toda a história, rivalizava com nosso Rei Pelé, a eterna tentativa de tirar do brasileiro o título de melhor jogador de futebol de todos os tempos. 

Foi sem sombra de dúvidas uma estrela do esporte internacional e a notícia da sua morte repercute internacionalmente. 

Sua biografia demonstra que independentemente de posição social, fama ou fortuna o ser humano possui suas fraquezas. Jamais escondeu o maior adversário que teve na sua vida, a dependência química, e compartilhou com seus fãs o sofrimento que o ser humano Diego passou tentando lutar contra a doença, sim, a dependência química é uma doença. 

Além disso nos oportuniza momentos de reflexão sobre um problema que esta presente em muitas famílias, independentemente de classe social. O preconceito, a dificuldade de acesso a tratamento especializado, a paciência e persistência do dependente e seus familiares, são situações que geram desgastes e acabam destroçando diversas famílias. 

Ficam as boas lembranças e os brilhantes momentos oportunizados pelo extraordinário atleta que partiu e a lição de que somos todos humanos, passíveis de deslizes no decorrer da nossa caminhada. Cabe a cada um de nós saber lidar com os prazeres e decepções que a vida nos proporciona. 

Que o ídolo D10S seja recebido de braços abertos na vida eterna e que as feridas causadas em sua alma pelas tentações da vida terrena sejam enfim curadas. 

O ano de 2020 continua “longo”, difícil de encerrar. Foi-se uma lenda do esporte, que agora passa a ser eterna.     

Marcelo Haviaras

Instagram @marcelohaviaras