Só reflita. Por favor.
Planejei muito o que escrever aqui. Há um texto pronto (sobre liberdade religiosa, inclusive). Mas fiz uma provocação sobre o caso Neymar na minha página do Facebook, que era dirigida aos homens.
Todos os comentários foram de mulheres (conheço todas pessoalmente; são de diferentes origens e múltiplas histórias – isso não é uma justificativa de nada).
Não quero falar nada. Apenas reflitam (principalmente você, meu amigo).
Ouçam. Não é o estranho. Não é o bandido. Talvez seja seu o colega. Seu amigo do ensino médio. Talvez o conhecido da quinta série. Talvez seu amigo de infância. Seu melhor amigo.
Não era um castigo. Não era um perverso. Ele achou que ela estava à disposição. Só isso. Mas quando ela disse que estava doendo; que machucou; que sangrou. Ele continuou...
Só reflita...
Não comente, não discuta. Só reflita, por favor.
Por favor, só reflita.
Só reflita.
Por favor.
Só reflita.
Por favor.
Arthur Spada
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