Feed, Feed Meu...
Sou militante da área de tecnologia da informação desde 1994, época que tal termo sequer existia. Talvez por isso, tenha sido escolhido para atender uma sugestão de pauta de uma leitora do blog, Flávia Xavier.
Que tarefa árdua escrever, afinal em minha trajetória sempre fui associado a configurar computadores, televisores, videogames, celulares e tantas outras coisas. Mas cá estou, de quinze em quinze dias espremendo meu cérebro e coração para escrever mal traçadas linhas.
Enfim, retornando a provocação, a nossa leitora sugeriu que os colunistas discorressem sobre os benefícios e malefícios da tecnologia, em especial o uso dos smartphones e seus aplicativos, como as redes sociais.
Tentarei fugir do lugar comum convidando os interessados a refletirem sobre a dependência tecnológica. Tarefa quase impossível, mas ainda assim tentarei.
Apenas um parênteses, antes mesmo da profissão se apresentar a necessidade de trilhar o caminho da espiritualidade já se fazia presente, necessário. E foi no budismo que uma expressão elucidou minha trajetória profissional: a tecnologia É UM MEIO HÁBIL.
O que estou querendo dizer com esta afirmação?
Não vejo a tecnologia como um propósito ou até mesmo um fim. Mas sim, UM MEIO HÁBIL, um veículo, para nos expressarmos, adquirimos conhecimento, nos conectarmos, praticidade no dia a dia e tantos outros adjetivos.
Mas então porque estamos tão reféns e infelizes?
Não sei dizer ao certo, mas farei uma analogia com o texto da minha colega de blog Anna Garcia: Somos o que consumimos! .
Portanto, o nosso Feed é um reflexo, um espelho, do nosso comportamento fora do mundo virtual.
Você se reconhece no seu Feed?
Everton Asao
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O feed é a ferramenta que busca informações de acordo com o nosso "consumo” virtual, com o nosso comportamento virtual. Os algorítimos só impulsionam o que você diz que gosta de ver e ler. Em inglês feed quer dizer alimentar. Creio que não estou tão longe assim da motivação de minha coluna.