Brasil: uma luta diária pela EQUANIMIDADE

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Engraçado que todo mundo quer ser respeitado, mas nem todos respeitam. Querem igualdade, mas tratam as pessoas com indiferença por serem diferentes. 

O ser humano deveria ter mais empatia, e menos hipocrisia, amar mais seu próximo, e colocar em prática tudo que ele busca para si, que é o tão sonhado RESPEITO.

Um exemplo bem claro de preconceito é taxar nós mulheres como seres inferiores, fracos, que não possuem as mesmas capacidades que um homem. É a desigualdade de gênero de achar que uma mulher exercendo a mesma função que um homem, deva ganhar menos, uma sensação de impotência e frustração nos toma conta a todo momento.

E não é apenas esse preconceito que nos apavora, ser mulher no Brasil é conviver com o medo 24h, medo de sair de casa, sofrer abuso sexual, que no final das contas, sempre as vítimas que saem como as culpadas. Já ouvi muita gente dizendo: Ahh, mas o que ela estava fazendo na rua a essa hora da noite? Ahh, mas você viu a roupa que ela estava usando? Estava pedindo para ser estuprada. 

Além de tudo isso citado acima ainda enfrentamosoutras dificuldades, ser jovem no Brasil também é um problema, conseguir uma oportunidade de emprego é quase que uma luta diária. Você vai a lojas, empresas, comércios, entrega currículos e mais currículos, mas na maioria das vezes acaba voltando pra casa sem nenhum sucesso, pois você não atende os perfis procurados pelas empresas, não tem experiência de mercado. Mas aí surge mais uma pergunta: Como ter experiência se ninguém lhe der uma chance, uma oportunidade? 

Acredito que a falta de uma educação de qualidade se relacione diretamente com a desigualdade social e consequentemente com o aumento da violência. A educação pode contribuir para a diminuição da desigualdade, superar a intolerância, abrir novas portas e oportunidades para o jovem que está começando a vida, ajudando assim a sociedade se tornar mais igualitária e menos agressiva.

Ela é a única opção pra solucionarmos tantos problemas e questões. São diversas as transformações que a educação pode causar no mundo. E por mais que você não possa fazer uma mudança global, você poderá mudar seu próprio mundo.

 Thayná Gava

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Chamo-me Thayná Gava, tenho 25 anos, nasci e cresci na cidade de Boa Esperança-ES.

Terminei o ensino médio, mas não cursei ensino superior, devido à falta de recurso por viver em cidade pequena. Também não possuo muita experiência profissional, pela falta de oportunidades, como foi citado no texto.

Agradeço pela oportunidade de escrever para o @coletivo_indra