Diante de uma pandemia, o Estado deve ser maior. É a única maneira de preservar a vida e a economia. Do contrário elas estarão sempre separadas, a responsabilidade as mantém juntas.
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COVID-19 nos coloca diante de uma questão: o Estado não pode ser mínimo, tampouco desaparecer. Estado é necessário, indispensável diante das crises.
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Nós podemos viver sem competir?
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Porque a insistência na crença de que a humanidade é a poderosa chefona do planeta traz muitos perigos.
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A ética da política nasce num contexto em que o fazer política é uma arte de apagar incêndios usando equipamento emprestado.
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A corrupção não foi a questão central para saída de Dilma Roussef, as pedaladas fiscais do seu Governo foram tornadas legais por Michel Temer. É disso que o filme Democracia em Vertigem trata.
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O fazer político não pode ser resumido como animar, encorajar e aplaudir através de um vínculo emocional. Fazer política é definir qual sociedade nós queremos viver. A escolha política deve ser um ato lúcido e não reduzi-la a torcida de futebol!
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Representação e representatividade são ferramentas políticas que são incompatíveis com os mitos. Elas precisam de doses profundas de realidade.
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As Jornadas de Junho chegaram a conclusão de que: os grandes eventos não trariam retorno em investimento de infra-estrutura e deixariam dívidas e valia mais a pena realizar outras agendas que trouxessem mais benefícios para a população
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